Aldeia Velha (Sabugal) é uma comunidade cujos alicerces milenares se encontram patentes ao Monte Murado do Castell d’aBaroncinos, ou Sabugal Velho, de onde foi recolhida uma Estela, monumento que os investigadores
classificam com a provecta idade de quatro mil anos e muitos outros artefactos líticos, de que se destaca a Pedra fusiforme localizada em Maio de 2016 que se afigura como parte superior de monumento por identificar.
Segurança e domínio sobre as vastas planuras a nascente, subsolo com depósitos de natureza metalúrgica terão constituído valias para o assentamento humano a cotas além dos mil metros, aqui erigindo povoado castrejo, atestado por documentos de 1191 com chancela de Afonso IX, Rei de Leão e Galiza. Batidos em retirada para lá das latitudes meridionais por Dunchuelas-Raxit (Alcántara), declinavam já pendões e alabardas do Islamita, quando vieram os cavaleiros da Ordem do Hospital de São João de Jerusalém aqui estabelecer-se em centro produtivo, a que chamaram Comenda de Aldeia de Freires, com data de baptismo no mês de Maio de 1250.
Nas trocas acordadas em Alcanizes, é Aldeia de Freires, com todo o corredor entrerrios Coa-Águeda, enxertada na cepa do território nacional. O Rei Afonso V passa-lhe cédula de identificação em 27.08.1472, chamando-a aldea velha da nossa Vila do Sabugal.
Em 1573, continuando a sede em Aldeia Velha, viu esta Comenda alargada a sua jurisdição aos núcleos de propriedades dispersas da Ordem por Alfaiates, Soito, Sabugal e Pinhel com subanexas de Lameiras, Malta,
Manigoto, Souro Pires e Vascoveiro.
Ajustou-se-lhe desde então o nome pelo qual é identificada nos inventários da Ordem: Comenda de Capelães e Serventes de Armas, de Aldeia Velha e da Igreja da SS Trindade de Pinhel, cujo último Inventário decorreu de
1732-1746.
Durante o Inventário de 1732 foram reconhecidos os limites do termo de Aldeia Velha , assinalados com incisos cruciformes em barrocos ou marcos.
Seguindo à letra o documento da demarcação, conseguiu-se localizar em 2016 grande parte dos cruciformes tais quais vêm referidos no Tombo de 1732.
Dissolvida a Ordem após reunião dos Estados-Gerais em França a 5 de Maio de 1789, evolve a narrativa para o constrangimento das campanhas napoleónicas.
As páginas finais situam Aldeia Velha no século XX e são dedicadas às duas sagas do minério e do café, interrompidas pelo salto a salto em marcha de novo êxodo para a terra prometida onde manava leite, mel e pacotes de francos franceses!
Soito, Quadrazais, Vale de Espinho, Foios, Aldeia do Bispo, Lageosa e Forcalhos merecem citação documental remetida, para os Anexos.
Avultada documentação foi coligida em Lisboa, Madrid, Londres, Paris e evidentemente Aldeia Velha.
Apresentação do livro no Consulado Geral de Portugal em Paris
VOLTAR Biografia Aldeia do Bispo, Sabugal, 1943 Alcinio Fernandes Vicente, de seu nome completo, é licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Cursou durante quatro anos o curso de Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Curso Particular de Video Institucional. Representado nas Câmaras Municipais de Sabugal, Sintra e…
Património edificadoCampanário (1868)Fonte de Mergulho6 Chafarizes Património religiosoIgreja matriz – de Santo Antão – século XVII ???Igreja de São Gregório – século XVIIISantuário lusitano (Vale João Fernandes) Património arqueológico e etnográficoSepulturas antropomórficas (mais de 30),Cruzinhas de limite da freguesia,Covinhas da época pré-histórica.Machado pré histórico (4.000 AC e 2.000 AC) – Museu Nacional de Arqueologia de…
Manuel Luiz Fernandes Gonçalves (Lei) Portugal tem lindas serras : Gerês, Marão, Estrela, Gardunha, Arrábida, Malcata e muitas outras.É grande a riqueza florestal de algumas e são muito belas no verão as frondosas e frescas matas do Buçaco e de Sintra.Aldeia do Bispo está rodeada de altas e médias montanhas a nascente, sul e poente: Penha…
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VOLTAR MEMÓRIAS de UMA ALDEIA RAIANA “Aldeia do Bispo – Princesa da Raia” é o título de um livro da autoria de Maria José Bernardo Ricárdio Costa e Maria Aurora Bernardo Ricárdio Pacheco, duas irmãs, professoras do ensino básico, naturais daquela localidade raiana. A ideia, como referiram em declarações ao Diário da Guarda, “existiu desde…
VOLTAR Prosa à solta A memória do olhar de amélia nabais Os olhos vêm, a máquina regista, a memória recupera a infância e o encontro acontece .Olhar, registo, passado, num momento único, global. Sem antes nem depois. Eternamente presente. Ando pela aldeia, disponível para todas as imagens. As ruas e os lugares povoam-se de novo,…